A alimentação de verdade é primordial para que o corpo esteja devidamente nutrido, e é a base para a nossa saúde e qualidade de vida. Escolher melhor os alimentos que levamos à mesa deve se tornar uma prática, e é muito diferente de aderir a uma dieta restritiva, ou uma dieta “da moda”. Mas afinal, você já se perguntou o que é “comida de verdade”?
De acordo com a Associação Brasileira de Nutrição, comida de verdade é aquela que apresenta alto teor nutritivo, nenhum processamento ou muito pouco, com o mínimo de artifícios industriais em sua produção. É aquela refeição mais simples, com alimentos naturais (o máximo possível), e que tem algo de bom a oferecer para a nossa saúde, como por exemplo, o tradicional arroz e feijão. Fácil de preparar, acessível e muito nutritivo.
O resgate da alimentação de verdade
Passando mais tempo em casa, muitas famílias têm resgatado a comida caseira, o que é ótimo para a saúde, já que quando preparamos uma refeição passo a passo, podemos escolher melhor os ingredientes e saber o que estamos consumindo. O mais importante é fazer o possível para que os bons hábitos permaneçam, e que na maior parte do tempo, você continue fazendo escolhas alimentares mais conscientes. Na retomada das atividades fora de casa, a estratégia de levar marmita para o trabalho, por exemplo, é uma excelente aliada da alimentação saudável.
Alimentação simples, mas riquíssima para a nossa saúde!
Os alimentos de verdade permitem uma diversidade de preparos, e aí é só usar a criatividade. Os alimentos industrializados, processados e ultraprocessados, normalmente são cheios de aditivos químicos, saborizantes, conservantes, entre outras substâncias que são capazes de retirar o caráter saudável de um alimento, e alterar o seu sabor original. Mas a comida feita em casa também pode se transformar em uma inimiga disfarçada, dependendo do modo de preparo. Ou seja, se você fizer um refogado de vegetais, e em vez de abusar das ervas naturais, utilizar temperos prontos de pacotinho, lá se vai toda a sua boa intenção por água abaixo, já que esses produtos são sintéticos praticamente em sua totalidade, além de serem ricos em sódio.
Ah, os assados, refogados e cozidos, também são preferíveis no lugar das frituras, que acabam adquirindo características inflamatórias prejudiciais para a saúde.
Bem, dito isso, que tal conhecermos alguns alimentos que são super nutritivos e que podem fazer parte do seu cardápio?
Arroz e Feijão
Essa dupla é a mais tradicional e popular de muitas regiões brasileiras, e reúne boa parte das necessidades nutricionais do organismo. O feijão é rico em vitaminas, proteínas e aminoácidos, em especial a lisina. O arroz, principalmente se for integral, é rico em fibras e muitos nutrientes, assim como o feijão. Além de serem super saudáveis, são fáceis de combinar com outros alimentos.
Carnes, frango e peixes
A carne vermelha é rica em aminoácidos essenciais, minerais e vitaminas, a carne de porco é concentrada em vitamina B1, o frango é fonte de proteínas, e os peixes são fontes de vitamina D, além de normalmente possuírem boas quantidades de ácidos graxos ômega 3. O ideal é variar essas opções ao longo da semana.
Legumes e verduras
Uma grande variedade para diversos acompanhamentos - brócolis, tomate, espinafre, rúcula e agrião são alguns exemplos dessa classe de alimentos naturais, que são aliados do sistema imunológico e da saúde de um modo geral.
Tubérculos
Cenoura, batata-doce, mandioca, inhame, entre outros, são grandes fontes de energia, extremamente nutritivos e devem fazer parte de uma alimentação balanceada.
Frutas
As frutas são excelentes opções de alimentos que podem fazer parte de preparações incríveis, ou apenas serem consumidas in natura. É recomendável consumir no mínimo 3 porções ao dia, e no máximo 5. Tente incluir frutas diferentes, assim você aproveita as variações de nutrientes – banana, uva, abacate, maçã, kiwi, são ótimas opções.
Ovos
Da clara à gema, o ovo é um alimento comumente considerado o segundo melhor do mundo, perdendo apenas para o leite materno. Isso porque ele é rico em proteínas, vitamina A, cálcio, fósforo, vitamina B12, e ainda é um aliado da saciedade, proporcionando diversos benefícios. Permite várias preparações e é muito acessível.
Além de se atentar à escolha e preparo dos alimentos, é muito importante ter horários para as refeições, comer pequenas porções e fazer combinações coloridas, indicando a variedade de nutrientes presentes em um mesmo prato. Para uma reeducação alimentar, também é recomendável buscar o auxílio de um profissional nutricionista, assim você poderá obter orientações alimentares específicas para os desafios da sua rotina, levando em conta também, as suas preferências.
E Lembre-se, o momento da alimentação pode sim ser saudável, nutritivo e prazeroso ao mesmo tempo.
Fontes
Associação Brasileira de Nutrição
Blog do Ministério da Saúde