O protetor solar / filtro solar é um grande aliado quando o assunto é prevenir os efeitos nocivos da radiação UV sobre a pele, como queimaduras, manchas, fotoenvelhecimento e câncer de pele, sendo recomendado por dermatologistas.
A radiação UV é dividida em dois tipos – UVA e UVB. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a maioria dos casos de câncer de pele está relacionada à exposição ao sol, e é por isso que além de aplicar um bom protetor, medidas como tentar ficar na sombra quando estiver ao ar livre, cobrir as áreas expostas e usar óculos de sol, são muito bem-vindas.
Os danos provocados pelo sol vão se acumulando ao longo do tempo, e as estratégias de prevenção ajudam a reduzir as alterações e riscos futuros.
Radiação UVA
A radiação UVA varia pouco ao longo do dia e penetra mais profundamente na pele, podendo provocar câncer de pele e estimular o fotoenvelhecimento.
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Radiação UVB
A radiação UVB é mais intensa no verão, e pode provocar alterações superficiais como queimaduras e vermelhidão.
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Melhor protetor solar – como escolher?
Para a escolher o melhor protetor solar é primordial verificar qual é o seu FPS (Fator de Proteção Solar), que protege contra os raios UVB, e também o valor de PPD, que mede a proteção contra a radiação UVA. Uma pessoa que não aplica protetor solar está desprotegida, enquanto uma pessoa que aplica um filtro de FPS 30, está até 30 vezes mais protegida contra queimaduras, por exemplo.
De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção (publicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia), o ideal é que o produto conte com FPS mínimo de 30. Quando a pele é mais sensível ao sol, é muito clara ou se há histórico familiar de câncer de pele, o ideal é que o FPS seja de 50 ou mais. Durante qualquer tratamento de pele, também é necessário aumentar a cautela em relação ao sol, por isso, o FPS deve ser maior. Mas lembre-se, grande parte dos procedimentos dermatológicos não devem ser realizados no verão. Para isso, prefira a chegada do outono ou inverno.
É importante verificar se o produto é à prova d´água, e se atende ao seu tipo de pele.
Protetor solar facial
Para escolher um bom protetor solar facial é muito importante verificar os pontos mencionados acima, e também a textura do produto – atualmente, além dos filtros com ação hidratante e textura em creme, existem muitas opções para peles oleosas, em textura gel ou gel-creme, com toque seco e que ajudam até mesmo no controle do excesso de oleosidade.
Escolher um protetor solar com cor pode ser uma ótima ideia - apesar de ser utilizado muitas vezes com a finalidade de disfarçar as imperfeições, os benefícios do pigmento não são somente estéticos – ele também funciona como um protetor contra a luz visível, um outro tipo de radiação emitido por lâmpadas e aparelhos eletrônicos, capaz de favorecer o surgimento de manchas e estimular o envelhecimento cutâneo.
Protetor solar físico ou químico?
O protetor solar físico se deposita na camada mais superficial da pele e reflete as radiações incidentes. Já o filtro solar químico funciona como uma “esponja”, transformando os raios ultravioletas em calor e radiação de baixa energia. Converse com o seu dermatologista para entender qual é o mais indicado para você.
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Protetor solar infantil
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a exposição excessiva ao sol durante a infância aumenta significativamente o risco do desenvolvimento de câncer de pele na fase adulta, por isso, é muito importante que os pais se atentem às medidas de prevenção. No caso do protetor solar, é necessário verificar se o produto é apropriado para os pequenos. Confira algumas recomendações a seguir, por idade:
- Bebês até 6 meses – é suficiente a exposição de 15 minutos, 2 ou 3 vezes por semana, sem filtro solar, visando a manutenção dos níveis de vitamina D.
- De 6 meses aos 2 anos – aplicar filtros 100% físicos.
- A partir dos 2 anos – a criança já pode usar um filtro solar infantil, que normalmente associa filtros físicos e químicos.
Como aplicar o protetor solar?
Aplicar corretamente um filtro solar, é tão importante quanto priorizar a sua qualidade.
É essencial seguir as orientações do fabricante e de seu dermatologista, mas, de um modo geral, é recomendada a aplicação do protetor 30 minutos antes da exposição solar, e a reaplicação a cada 2 horas. O tempo de reaplicar pode ser reduzido caso você tenha tido contato com água ou feito esforços que geraram sudorese intensa.
Use uma quantidade ideal para cobrir toda a extensão da pele, garantindo uma proteção adequada.
Mesmo que o dia esteja nublado ou chuvoso, e você não veja os raios solares, estudos apontam que 80% deles conseguem ultrapassar as nuvens e atingir a pele. Portanto, não deixe de aplicar o produto.
Fotoproteção oral
Além do protetor solar de uso tópico (aplicado sobre a pele), existem formulações que reforçam a proteção de dentro para fora. Esse aliado normalmente é indicado para pessoas suscetíveis ao desenvolvimento de câncer de pele, melasma e vitiligo, e o médico dermatologista é o profissional que poderá indicar essa alternativa.
Fontes Consultadas
Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) | Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) | Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
